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Sofia Lucas, Rosa Kanhama e Eliane Silva serão novas actrizes da peça teatral (Esquadrão Kamy)

Sofia Lucas, Rosa Kanhama e Eliane Silva serão novas actrizes da peça teatral “Esquadrão Kamy

Sofia Lucas, Rosa Kanhama e Eliane Silva serão novas actrizes da peça teatral “Esquadrão Kamy

Para a 4.ª exibição da peça teatral (Esquadrão Kamy), a produtoraBuco’s Produções decidiu contar com um novo núcleo de actrizes entre as quais Sofia Lucas, Rosa Kanhama e Eliane Silva, que se vão juntar à Sophia Buco e Ailsa Renata.

Em entrevista ao Platina Line, Sophia Buco, mentora do projecto, explicou que, para esta exibição da peça, preferiu fazer um casting em que foram escolhidas as actrizes Rosa e Eliane.

Sophia acrescentou que a pretensão é fazer duas apresentações da peça em Angola, no mês de Outubro e em Novembro, no festival internacional Yesu Luso, em língua portuguesa, que vai decorrer na cidade de São Paulo, Brasil.

É importante recordar que fizeram parte das edições anteriores de Esquadrão Kamy as actrizes: Zoé Silva, Carina Sousa, Naed Branco, Rosa Favela e Nelma Nunes.

SOBRE A PEÇA TEATRAL ESQUADRÃO KAMY:

Escrita e encenada pelo dramaturgo Flávio Ferrão, a peça é baseada numa visão artística e ficção baseada em factos recolhidos pela escritora e autora do livro Heroínas de Angola escrita por Limbânia Jiménez Rodriguez Nancy.

A obra destaca a participação de Deolinda Rodrigues de Almeida, Irene Cohen, Lucrécia Paim, Engrácia dos Santos e Teresa Afonso na luta contra o colonialismo português e a sua incorporação como combatentes do Esquadrão Kamy, coluna guerrilheira preparada e treinada em 1966 por internacionalistas cubanos e cuja arriscada missão era levar reforços desde a fronteira Congo até a primeira região político-militar, no interior de Angola. Numa penosa marcha em zona de terra queimada, o esquadrão perdeu-se e a fome dizimou uma grande parte dos combatentes especialmente de quadros.

Deolinda e as suas quatro companheiras sobreviveram a inclemência das condições climatéricas e de terrenos inóspitos. Empreenderam o regresso via Zaire (hoje RDC), foram presas nos arredores da pequena vila de Kamuna pela FNLA e posteriormente assassinadas no dia 2 de Março de 1966 dia da sua detenção, que ficou consagrado como o dia da mulher Angolana.

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