Ciente da gravidade de sua doença, Pinto da Costa planejou todos os detalhes sobre sua partida, garantindo que suas últimas vontades fossem respeitadas. Além de definir previamente como desejava que seu funeral fosse conduzido e quem não deveria comparecer, o ex-presidente do FC Porto também organizou a divisão de seus bens em testamento.
Embora seja conhecido que sua esposa, Cláudia Campo, foi amparada financeiramente, os filhos Alexandre e Joana são os legítimos herdeiros. Consciente de que partilhas podem gerar conflitos familiares, Pinto da Costa fez questão de deixar um aviso direto aos dois, reforçando a importância da harmonia entre irmãos.
Meses antes de sua morte, com o lançamento de sua autobiografia Azul até ao Fim, o ex-dirigente portista expressou sua maior preocupação em relação ao futuro dos filhos. “Neste momento, duas questões ocupam minha mente e meu coração: como será o relacionamento entre os meus filhos após a minha partida? Como irão se entender na divisão dos meus bens?”, escreveu.
Para evitar disputas, Pinto da Costa repetiu o conselho que recebeu de sua mãe: “Já lhes lembrei o que minha querida mãe nos dizia, a mim e aos meus irmãos: ‘Entendam-se, senão metade do que vos deixo será para os Tribunais e advogados.’ Sábias palavras, que todos seguimos e que nos permitiram dividir tudo sem o menor atrito.”
Agora, cabe aos filhos de Pinto da Costa honrar seu legado, mantendo a união e respeitando seus últimos desejos.
